Em 1981, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) instituiu o mês de agosto como período para celebrar e homenagear as vocações. Neste ano, o tema proposto é “Amados e chamados por Deus”, com o lema “És precioso aos meus olhos… Eu te amo” (cf. Is 43,4).

Para cada semana, vamos recordar cada uma das seguintes vocações:

1ª semana (2 a 8 de agosto) – Diáconos, Presbíteros e Bispos (ministérios ordenados).

2ª semana (9 a 15 de agosto) – Família – pais, mães e filhos

3ª semana (16 a 22 de agosto) – Consagrados (aqueles que fazem os votos de Castidade, Pobreza e Obediência).

4ª semana (23 a 29 de agosto) vocação dos cristãos leigos e leigas e seus diversos serviços na comunidade (ministérios não ordenados).

30 de agosto (último domingo) é celebrado o Dia dos Catequistas, homenageando e valorizando essa vocação tão importante nas comunidades.

Diante da situação em que nos encontramos, nossa Igreja reforça a cada dia da importância de cada vocação na vida cotidiana. Em tempos de pandemia, essa importância se torna ainda mais evidente: o isolamento social não pode impedir o serviço de Evangelização. Em cada família, há uma Igreja doméstica, uma oportunidade de acolhimento a partir da convivência, do perdão, do amor e da união. Em cada paróquia e diocese, há sacerdotes que não deixam de celebrar o Santo Sacrifício, mesmo com a Igreja vazia, e que oram vigorosamente por seu povo e trabalham para que a Igreja se mantenha física e espiritualmente.

Todos nós somos chamados a uma vocação. É importante que as tribulações não nos desviem do nosso caminho. Trabalhar a vocação com crianças e jovens é um passo importante para um futuro com famílias sólidas e vocações leigas e religiosas que frutificam e movem o coração da Igreja. Mas, sobretudo, que possamos trazer o tema vocacional para nossa Igreja Doméstica, neste tempo propício para silenciar e ouvir o chamado de Deus. Ele nos chama a servir, devemos atender a esse chamado, não como escravos, mas como filhos amados, dispostos a entregar um pouco do que temos em gratidão ao muito que recebemos.